A Diabetes mellitus é uma doença que atinge cerca de 12% da população brasileira, além de inúmeras outras pessoas em todo o mundo. Até hoje não foi encontrado a sua cura, sendo conhecidas apenas maneiras de controlá-la.
A doença define-se como uma deficiência na produção de insulina ou também por falha nos receptores deste hormônio, o qual é produzido pelas células beta do pâncreas e é responsável pelo metabolismo da glicose presente no sangue. Isso causa o acúmulo de tal substância no organismo gerando diversos problemas como: dificuldade de coagulação, infarto cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal e até mesmo a cegueira.
Nos casos de grau ligeiramente elevado da doença, o paciente corre o risco de ter um pico de glicemia repentinamente e que pode levá-lo a óbito caso não forem tomadas providências imediatas. Por esse motivo o indivíduo passa a ter problemas para dormir e fazer outras atividades cotidianas, de modo que ocorre uma enorme queda em sua qualidade de vida.
O método mais comumente utilizado no tratamento da patologia é o uso diário de injeções de insulina, porém ele é muito doloroso para seus usuários. Sendo assim, estão sendo desenvolvidos outros tipos de tratamentos, dentre os quais um vem tendo destaque: o transplante de ilhotas (tecido produtor de insulina, presente no pâncreas).
A partir de um pâncreas saudável é feito um longo processo laboratorial, de modo que se retire dele apenas as ilhotas que passarão por um encapsulamento para que não sofra rejeição no organismo receptor e em seguida são implantadas no fígado do paciente que passará a ter uma produção normal de insulina.
Esse procedimento ainda está em fase de testes, porém os primeiros pacientes a utilizá-lo já apresentaram uma grande melhora na qualidade de vida. Aqueles que viviam em estado contínuo de alerta passaram a ter possibilidade de levar uma vida mais tranquila e com melhor qualidade.
Maria Carolina C. Albaricci
Por: Carolina Adele Balsano
Como a Biologia Celular é usada para o tratamento da Diabetes mellitus?
ResponderExcluirAtravés das células-tronco podem ser utilizadas para substituir células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, ou em tecidos lesionados ou doentes. As pesquisas com células-tronco sustentam a esperança humana de encontrar tratamento, e talvez até mesmo cura, para doenças que até pouco tempo eram consideradas incontornáveis, como diabetes, esclerose, infarto, distrofia muscular, Alzheimer e Parkinson. O princípio é o mesmo, por exemplo, do transplante de medula óssea em pacientes com leucemia, método comprovadamente eficiente. As células-tronco da medula óssea do doador dão origem a novas células sanguíneas sadias.
ResponderExcluirFonte:http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/citologia/biotecnologia/celulas_tronco
Caroline Machado de Oliveira
Ilhotas Pancreáticas ou Langerhans
ResponderExcluirAs ilhotas produzem diversos tipos de hormônios, como por exemplo, as células beta, mais conhecidas como insulina, as células alfa, mais conhecidas como glucagon e as células delta, mais conhecidas como somatostatina.
Os hormônios produzidos nas ilhotas de Langerhans são secretados diretamente na circulação sanguínea por (pelo menos) quatro tipos diferentes de células:
Células alfa (A) que secretam glucagon (25 por cento das células da ilhota)
Células beta (B) que secretam insulina e amilina (60 por cento)
Células delta (D) que produzem somatostatina (3-10%)
Células PP (F) que contém um polipeptídeo pancreático (1%)
Os ilhéus podem influenciar-se entre si através de comunicação parácrina e autócrina, e as células beta são acopladas eletricamente a células beta (mas não a outros tipos de células).
Francielly Richardt
http://sistendocrino.blogspot.com.br/2009/11/ilhotas-pancreaticas.html
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