terça-feira, 7 de agosto de 2012


A Diabetes mellitus é uma doença que atinge cerca de 12% da população brasileira, além de inúmeras outras pessoas em todo o mundo. Até hoje não foi encontrado a sua cura, sendo conhecidas apenas maneiras de controlá-la.
A doença define-se como uma deficiência na produção de insulina ou também por falha nos receptores deste hormônio, o qual é produzido pelas células beta do pâncreas e é responsável pelo metabolismo da glicose presente no sangue. Isso causa o acúmulo de tal substância no organismo gerando diversos problemas como: dificuldade de coagulação, infarto cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal e até mesmo a cegueira.
Nos casos de grau ligeiramente elevado da doença, o paciente corre o risco de ter um pico de glicemia repentinamente e que pode levá-lo a óbito caso não forem tomadas providências imediatas. Por esse motivo o indivíduo passa a ter problemas para dormir e fazer outras atividades cotidianas, de modo que ocorre uma enorme queda em sua qualidade de vida.
O método mais comumente utilizado no tratamento da patologia é o uso diário de injeções de insulina, porém ele é muito doloroso para seus usuários. Sendo assim, estão sendo desenvolvidos outros tipos de tratamentos, dentre os quais um vem tendo destaque: o transplante de ilhotas (tecido produtor de insulina, presente no pâncreas).
A partir de um pâncreas saudável é feito um longo processo laboratorial, de modo que se retire dele apenas as ilhotas que passarão por um encapsulamento para que não sofra rejeição no organismo receptor e em seguida são implantadas no fígado do paciente que passará a ter uma produção normal de insulina.
Esse procedimento ainda está em fase de testes, porém os primeiros pacientes a utilizá-lo já apresentaram uma grande melhora na qualidade de vida. Aqueles que viviam em estado contínuo de alerta passaram a ter possibilidade de levar uma vida mais tranquila e com melhor qualidade.
Maria Carolina C. Albaricci
Por: Carolina Adele Balsano



4 comentários:

  1. Como a Biologia Celular é usada para o tratamento da Diabetes mellitus?

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  2. Através das células-tronco podem ser utilizadas para substituir células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, ou em tecidos lesionados ou doentes. As pesquisas com células-tronco sustentam a esperança humana de encontrar tratamento, e talvez até mesmo cura, para doenças que até pouco tempo eram consideradas incontornáveis, como diabetes, esclerose, infarto, distrofia muscular, Alzheimer e Parkinson. O princípio é o mesmo, por exemplo, do transplante de medula óssea em pacientes com leucemia, método comprovadamente eficiente. As células-tronco da medula óssea do doador dão origem a novas células sanguíneas sadias.

    Fonte:http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/citologia/biotecnologia/celulas_tronco

    Caroline Machado de Oliveira

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  3. Ilhotas Pancreáticas ou Langerhans
    As ilhotas produzem diversos tipos de hormônios, como por exemplo, as células beta, mais conhecidas como insulina, as células alfa, mais conhecidas como glucagon e as células delta, mais conhecidas como somatostatina.
    Os hormônios produzidos nas ilhotas de Langerhans são secretados diretamente na circulação sanguínea por (pelo menos) quatro tipos diferentes de células:

    Células alfa (A) que secretam glucagon (25 por cento das células da ilhota)
    Células beta (B) que secretam insulina e amilina (60 por cento)
    Células delta (D) que produzem somatostatina (3-10%)
    Células PP (F) que contém um polipeptídeo pancreático (1%)
    Os ilhéus podem influenciar-se entre si através de comunicação parácrina e autócrina, e as células beta são acopladas eletricamente a células beta (mas não a outros tipos de células).

    Francielly Richardt

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  4. http://sistendocrino.blogspot.com.br/2009/11/ilhotas-pancreaticas.html

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