Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) indica que pessoas que, mesmo portando o vírus HIV, não desenvolvem a Aids produzem células assassinas T mais potentes e em maior quantidade. Essas células são glóbulos brancos que ajudam a defender o corpo de invasores.
Um dos fatos que sempre intrigou os cientistas foi que muitas pessoas infectadas pelo HIV demoram a desenvolver a Aids, sendo que algumas nem chegam a desenvolver a doença. Já se sabia que essas pessoas imunes tinham o gene HLA B57, mas os pesquisadores descobriram agora que esse gene produz uma proteína que aumenta o número das células assassinas e as deixa mais fortes.
Esses "superglóbulos brancos" tem maior facilidade para identificar as células que manifestam as proteínas do vírus, inclusive versões mutantes que se desenvolvem durante a infecção, além de proteger melhor o corpo contra outras doenças.
Mas essas células assassinas mais fortes também têm o seu lado perigoso: elas aumentam a chance de doenças autoimunes, quando os glóbulos brancos atacam as células do próprio corpo.
De acordo com Harvard, as descobertas podem ajudar os pesquisadores a desenvolverem uma vacina que provoque a mesma resposta contra o HIV, como ocorre nos indivíduos que têm o gene HLA B57.
As células assassinas T
Ainda segundo a universidade americana, essas células são glóbulos brancos que identificam proteínas "estrangeiras" presas à superfície de células infectadas por vírus e bactérias. Após a identificação, o glóbulo assassino é ativado e se reproduz, criando um "exército" que vai caçar o invasor.
Ainda segundo a universidade americana, essas células são glóbulos brancos que identificam proteínas "estrangeiras" presas à superfície de células infectadas por vírus e bactérias. Após a identificação, o glóbulo assassino é ativado e se reproduz, criando um "exército" que vai caçar o invasor.
AUTOR DA POSTAGEM- Felipe Augusto B. Biscaia.
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4443273-EI8147,00-Estudo+imunes+a+Aids+tem+celulas+assassinas+mais+fortes.html>, acesso 17/10/2012
É incrivel ver como a evolução humana age, podemos não achar cura pra todas as doenças que existem, mas o corpo humano sempre vai dar o seu jeitinho de evoluir.
ResponderExcluirFrancielly Richardt
E é através da evolução e da seleção natural que nos moldamos e sobrevivemos a várias coisas que pareciam impossíveis anteriormente!
ResponderExcluir- Felipe Augusto B. Biscaia
ResponderExcluirAs células assassinas naturais são células do sistema imunitário designado por imunidade inata, para o distinguir do sistema imunitário adaptativo. O papel principal das células assassinas naturais consiste na destruição de outras células do hospedeiro que deixaram de ser admitidas como suas, tal como células infectadas por vírus e células tumorais. As células assassinas naturais constituem a primeira linha de ataque, para dar tempo a que as células do sistema imunitário adaptativo, normalmente linfócitos T, produzam uma resposta mais específica, que é a resposta consistente contra a infecção vírica ou contra o cancro. As células assassinas naturais são células de preservação do self, que respondem pela manutenção da integridade do estado interno do corpo do indivíduo.
Disponível em: http://ferndias.blogspot.com.br/2011/10/celulas-assassinas-naturais.html
acessado em 23/10/2012
Caroline Machado de Oliveira
As doenças auto-imunes que surgem quando a resposta imunitária é efectuada contra alvos existentes no próprio indivíduo.são um tipo de desordem imunológica e sua característica reside no fato da diminuição da tolerância aos componentes do próprio organismo, devido a uma alteração no processo de diferenciação de antígenos externos (vírus e bactérias, por exemplo) e os do próprio organismo de um indivíduo. O tratamento destas doenças baseia-se na inibição do sistema imunológico através da administração de drogas imunossupressoras (por exemplo, corticóides)
ResponderExcluir-Allan Ricarco Divardin
"Nova vacina contra a aids mata células infectadas"
ResponderExcluirPesquisa usa 'células assassinas' que destroem as células infectadas pelo HIV. Em teste com macacos, maioria teve a doença controlada
Um estudo conduzido em conjunto por pesquisadores da Universidade de Miami e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abre um novo caminho na pesquisa de uma vacina para o vírus HIV, causador da aids. A equipe trabalhou com uma célula do sistema imunológico, a T CD8, considerada potencial "assassina" das células que reproduzem o HIV. "O vírus usa as células T CD4 como uma 'fábrica'", onde se replica, gerando mais vírus, que vão infectar outras células T CD4. A T CD8 mata as células infectadas", diz Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e integrante do grupo que conduziu a pesquisa.
A inspiração veio da descoberta de um grupo de pessoas, os chamados "controladores de elite”, que possuem o vírus do HIV, mas não desenvolvem a aids. De acordo com Watkins, apenas uma a cada 300 pessoas infectadas pelo HIV pode controlar a replicação do vírus no organismo e não desenvolver a doença. O pesquisador conta que há cinco anos foi descoberto que entre macacos rhesus também havia aqueles capazes de controlar a replicação do SIV, vírus responsável pela aids nos primatas.
Estudos realizados com os controladores de elite mostraram que 70% deles possuía um genótipo em comum. Para descobrir se esse genótipo estava relacionado ao controle do vírus, a equipe desenvolveu vacinas que estimulavam a produção da T CD8 e aplicou apenas em macacos que possuíam esse genótipo específico (que é similar ao dos humanos). Em seguida, os macacos foram infectados com o vírus SIV.
"Quando o vírus começa a se multiplicar, as T CD8 impedem a replicação de células infectadas, mas isso leva um tempo, porque elas estão presentes em uma quantidade muito baixa inicialmente", afirmou Watkins ao site de VEJA. "O que nós fizemos foi colocar as células assassinas em maior quantidade no organismo antes do vírus chegar", completa.
Os macacos testados foram divididos em dois grupos de oito animais cada. Um grupo recebeu a vacina antes do vírus e o outro recebeu apenas o vírus. Entre os que foram vacinados, todos controlaram o vírus nas primeiras 10 semanas. Após esse período, em dois deles a quantidade de vírus começou a crescer. Os pesquisadores descobriram que isso ocorreu porque o vírus sofreu mutações que impediram que ele fosse reconhecido pela T CD8. Dessa forma, foram gerados 6 controladores de elite, enquanto no grupo que não foi vacinado, apenas um animal se mostrou capaz de controlar o vírus.
Genética - A variação no DNA encontrada na maior parte dos controladores de elite é identificada pelos códigos HLA-B*57 e HLA-B*27. Nas pessoas que possuem uma dessas variações, há uma espécie de ‘balde’ na superfície das células infectadas pelo HIV, que contém uma parte do vírus. É isso o que mostra para T CD8 que aquela célula está infectada e deve ser eliminada. Estima-se que uma a cada dez pessoas apresente esse genótipo, mas a porcentagem varia muito conforme a população analisada. “Não sabemos por que nem todo mundo que tem o genótipo é um controlador de elite. Isso ainda é um mistério”, lembra Myrna Bonaldo.
Para Watkins, os próximos passos da pesquisa são descobrir qual das três variações de T CD8 é a mais eficaz para inibir a replicação do HIV e realizar testes em macacos que não possuem o genótipo específico.
O pesquisador prefere não fazer previsões sobre quando a vacina estará pronta para aplicação em massa.
Mais informações em: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/nova-vacina-contra-a-aids-mata-celulas-infectadas
Lucia Satomi Hirooka
video sobre HIV como a doença se manifesta no corpo humano
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=0PynH89ybPc&feature=related
Joice Huller de Oliveira e Melyssa Gutierrez Kapp