domingo, 14 de outubro de 2012


 Pesquisa Científica e Exploração Animal

A pesquisa científica sempre se colocou a favor do bem estar humano em termos de saúde, beleza, estética, tratamentos contra doenças etc, onde realmente obtivemos progressos.O sucesso da pesquisa científica se deve muito aos animais que foram e são até hoje explorados em laboratório.
A postagem que se segue tem por objetivo a reflexão e atuação sobre a questão de exploração animal no mundo científico.


"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." (Mahatma Gandhi)



Site da imagem: http://apnendenovaodessa.blogspot.com.br/2011/04/cientistas-criam-olho-partir-de-celulas.html



"Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais." (Victor Hugo)

Site da imagem: http://www.brasilescola.com/curiosidades/cobaias-de-laboratorio.htm



"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo." (Olympia Salete)

Site da imagem: http://savetheanimalsworld.blogspot.com.br/2010/04/animais-de-laboratorio.html



Este texto é uma introdução de um artigo científico publicado por Isis Alexandra Pincella Tinoco com o título  LEI AROUCA: AVANÇO OU RETROCESSO?


"A utilização de animais vivos em experimentos, seja no campo científico ou
acadêmico, é considerada, na visão de muitos, uma prática natural e, para alguns,
indispensável. Contudo a vivissecção hoje já não é mais um assunto discutido apenas pela
comunidade científica e defensores dos Direitos Animais. Freqüentemente a sociedade civil
tem acesso por meio da mídia, seja ela televisiva, impressa ou virtual, a informações com
relação às práticas de experimentação em animais, demonstrando assim que a ciência, antes
considerada quase como um “dogma” ou uma “verdade incontestável”, não é absoluta. Dentro
da própria comunidade científica, há pesquisadores contrários a vivissecção, havendo também
intelectuais de diversas áreas tais como filósofos, juristas e ainda estudantes em geral, com
mesmo posicionamento. 
O papel do ser humano, detentor do mundo natural e único ser digno de consideração
moral dentre tantas espécies vivas, tem sido questionado. Da mesma forma tem se
questionado as alegações de que a experimentação em animais é necessária para assegurar o
bem-estar dos humanos. Será mesmo a vivissecção o único ou o melhor meio para se obter o
conhecimento científico? Será mesmo esta prática necessária e imprescindível? Ainda que
para alguém estas respostas sejam afirmativas, há mais uma pergunta a ser feita: será que é
ético e justo submeter à morte bilhões de animais todos os anos em práticas vivisseccionistas
de experimentação e testes, para satisfazer “necessidades” humanas?
Aparentemente ignorando a polêmica acerca do tema, foi aprovado em maio de 2008
na Câmara dos Deputados, e em setembro no Senado, após 13 anos de tramitação, o Projeto
de Lei nº. 1.153/95 do ex-deputado Sérgio Arouca, estabelecendo regras para a criação e
utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica em todo o País. 
Cientistas comemoram a aprovação do projeto de lei, uma vez que, faltava
regulamentação sobre o tema, havendo apenas uma lei desatualizada, por meio da qual
defensores dos animais buscavam o do Ministério Público a fim de “entravar” o progresso
científico. 
Por outro lado, parte dos ditos defensores dos animais, especialmente os seguidores da
teoria abolicionista, consideram que o referido projeto de lei beneficia apenas a comunidade científica, e que o aparente rigor e maior fiscalização para uso de cobaias é mera
“maquiagem”, que não trará qualquer benefício aos animais, os quais continuarão sendo
torturados e mortos nos laboratórios e universidades de todo país, sendo então um retrocesso
para a luta pela abolição da exploração animal."

O artigo completo se encontra na fonte: http://www.abolicionismoanimal.org.br/artigos/leiaroucaavanoouretrocesso.pdf



Brenda Olinek

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