Camilo
Golgi – Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1906
Essa organela possui duas faces distintas: uma face cis (face de entrada) e
uma face trans (face de saída), que estão intimamente associadas. Durante esse
percurso interno nas vesículas do aparelho de Golgi, as proteínas são
modificadas, separadas e empacotadas em vesículas (bolsas membranosas), que são
enviadas aos locais extracelulares em que atuarão (exocitose), sendo essa
liberação regulada por sinais extracelulares.
A atuação do Aparelho de Golgi é como um correio. Da mesma forma como a
carta é levada ao correio para ser enviada à outra localidade, as proteínas e
os lipídios são transportados em vesículas para o Golgi, a fim de serem
enviadas para outras localidades do corpo. Dentro do aparelho, essas proteínas
e lipídios recebem marcadores com sequências que indicam ao corpo onde esses
produtos devem ser deixados, como se fossem endereços.
Exemplo dessa atuação são as enzimas digestivas, produzidas e secretadas
pelas células do pâncreas e que irão atuar no intestino. Além de enzimas,
outras substâncias, como hormônios e muco, também são secretadas pelo Aparelho
de Golgi.
Fabrício Alves Ferreira - Graduado em Biologia
Equipe Mundo Educação
Fonte: www.mundoeducacao.com.br/biologia/complexo-golgi-1.htmCaroline Machado de Oliveira.
Vale comentar que além dessa função o complexo de golgi tem função de sintese de polissacarídeos e modificação de proteinas provenientes do reticulo endoplasmatico rugoso como sulfatação e fosforilação.
ResponderExcluirFrancielly S. Richardt
No link abaixo é possível visualizar o pocesso de secreção de uma proteína desde a sua saída do envelope nuclear até a liberação no meio extracelular. Através dele também é possível notar a reposição de membrana nas cisternas do complexo de golgi, durante o transporte das proteínas em vesículas.
ResponderExcluirhttp://bcs.whfreeman.com/lodish5e/pages/bcs-main.asp?s=00010&n=05000&i=05010.01&v=category&o=|00510|00610|00520|00530|00540|00560|00570|00590|00600|00700|00710|00010|00020|00030|00040|00050|02000|05000|06000|07000|08000|09000|10000|11000|&ns=0&t=&uid=0&rau=0
Postei o link, porque não consegui adicionar o video diretamente no comentário.
Matheus Azambuja dos Santos
Boa revisão a respeito do assunto tratado em aula. Interessante também a postagem do vídeo.
ResponderExcluirVocês poderiam trazer alguma atualidade a respeito do Complexo de Golgi?
Procurando sobre atualidades achei varios video.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=pawqrYM2n80
esse sintetiza o que a professora falou sobre o transporte de proteinas, mostra as membranas sendo reaproveitadas, pra quem não conseguiu entender essa parte, esse video é bem interessante.
http://www.youtube.com/watch?v=MHsLWJ7l5tk
esse video fala sobre o modelo de maturação das cisternas, como não lembrava da professora ter comentado sobre isso fui pesquisar e descobri que até a decada de 1980, admitia-se que as cisternas do Golgi eram estruturas transitorias. Supunha-se que as cisternas formavam-se na face cis da pilha pela fusão de transportadores membranosos do RE e que cada cisterna se movia fisicamente da extremidade cis para a extremidade trans, mudando sua composição enquanto avançava. Isto é conhecido como o modelo de maturação cistenal.
Apartir da metade da decada de 1980 até o fim da decada de 1990,o modelo de maturação do movimento do Golgi foi amplamente abandonado e susbstituido por um modelo anternativo, que propunha que as cisternas de uma pilha permanecem no lugar como compartimentos estaveis mantidos juntos por um suporte proteico, conhecido como modelo de transporte vesicular.(primeiro video)
Embora ambos os modelos de funcionamento o Golgi continuem a ter seus proponente, nos ultimos anos o consenso de opinião tem se transferido de volta para o modelo de maturação cisternal.
A versão corrente do modelo de maturação é difernte das versões originais, pois ela reconhece um papel para as vesiculas transportadoras, essas visiculas não carregam carga numa direção anterógrada,mas, em vez disso, transportam as enzimas residentes no Golgi numa direção retrógrada.
Encontrei esse texto no livro 'Biologia molecular e celular: conceitos e experimentos' de Gerald Karp. Edição de 2005. Pagina 302 e 303.
Francielly Richardt
Link do livro
ResponderExcluirhttp://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=4qpeIwPEixoC&q=matura%C3%A7%C3%A3o+das+cisternas#v=snippet&q=matura%C3%A7%C3%A3o%20das%20cisternas&f=false
Francielly Richardt
O primeiro vídeo é espetacular! Mostra o percurso de uma enzima lisossomal (a hidrolase) desde a sua síntese no RE, passando pelas cisternas do CG e sofrendo modificações (glicosilação e a fosforilação), até seu reconhecimento na rede trans Golgi (pelo receptor de manose-6-fostato) e envio ao Endossomo tardio, onde ocorre a ativação da enzima e retorno dos receptores de manose-6-fosfato à rede trans CG (reciclagem).
ResponderExcluirRecomendo que todos vejam esse vídeo. De preferência, antes da prova.
O segundo vídeo também é interessante, apesar de se tratar de um modelo para o transporte de material no Complexo de Golgi.
Aguardo novos comentários.
ResponderExcluirDe acordo com o livro A célula de Carvalho e Recco-Pimentel, a maturação das cisternas é um dos tipos de transporte das proteínas pela via biossintética secretora, este transporte ocorre mais lentamente do que o realizado através das vesículas.
ResponderExcluirMatheus Azambuja dos Santos
Segundo Krukemberghe Fonseca(Graduado em Biologia da Equipe Brasil Escola), essa organela tende a se concentrar em células especializadas na secreção de substâncias hormonais, principalmente células de órgãos como: o pâncreas (síntese de insulina e glucagom), Hipófise (somatotrofina – hormônio do cescimento) e Tireoide (T3 e T4).
ResponderExcluirLucia Satomi Hirooka
Fazer comentários a respeito dos vídeos postados pela Francielly.
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