quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cientistas criam molécula que destrói cáries em menos de um minuto


Carolina Vilaverde 10 de julho de 2012
Nova molécula destrói cáries em menos de um minuto
Sim, você que é preguiçoso e não gosta de escovar os dentes, pode ficar animado: pesquisadores da Universidade de Santiago e de Yale criaram uma nova molécula capaz de destruir completamente as bactérias causadoras de cáries em menos de sessenta segundos. A molécula está sendo chamada de “Keep 32″ e consegue aniquilar a bactéria streptococcus mutans, um dos principais fatores do desenvolvimento de cáries. Além disso, a “Keep 32″também impede que a bactéria volte a crescer durante as horas seguintes.
De acordo com os cientistas, a molécula pode ser colocada em pastas de dente, chicletes e até doces. Por enquanto, a novidade está sendo testada apenas nos Estados Unidos e deve começar a ser comercializada somente após passar pela aprovação do governo, o que ainda não tem data para acontecer. Mas há um problema, apontado pelo site Dvice: a molécula parece ter a ação de um antibiótico para matar totalmente a bactéria. O ruim é que isso pode fazer com que a bactéria crie resistência e cause mais danos aos dentes.
E aí, gostou da notícia ou ficou com medo das consequências?
Caroline Machado de Oliveira

5 comentários:

  1. "Mas há um problema, apontado pelo site Dvice: a molécula parece ter a ação de um antibiótico para matar totalmente a bactéria. O ruim é que isso pode fazer com que a bactéria crie resistência e cause mais danos aos dentes."

    Como as bactérias conseguem tornar-se resistentes aos antibióticos?
    O uso de antibióticos por um tempo prolongado pode induzir a uma seleção bacteriana.
    Esta capacidade de evolução das bactérias está associada à sua estrutura genômica. Elas são capazes de superar condições extremas e sobreviver aos mais diversos ambientes, mesmo a temperaturas altíssimas, radiações, tempestades e falta de nutrientes.
    Ou seja,a bactéria tem a capacidade de produzir enzimas que alteram ou degradam drogas e toxinas,por meio de inibições da membrana plasmática e pelo efluxo de drogas.De forma simples,a bactéria pode bombear a droga para o meio extracelular.

    Mais sobre o assunto no link
    http://www.medicsupply.com.br/pacientes/blog/tag/resistencia-bacteriana/

    Felipe Faix

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  2. Esta descoberta é muito útil, mas pessoas que não escovam os dentes... Se há o risco de as bactérias criarem a resistência contra esse antibiótico é melhor para por aí, ou teremos outra super bactéria. -Felipe Augusto B. Biscaia.

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  3. Explicar melhor a questão da seleção bacteriana e suas consequências?

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    Respostas
    1. As bactérias surgiram na terra há cerca de 3,5 bilhões de anos, em ambiente hostil: temperaturas altíssimas, radiações ultravioleta e cósmicas, tempestades e falta de nutrientes. Elas superaram tudo e evoluíram para ocupar hoje todos os hábitats, até aqueles de condições mais extremas. Sua grande capacidade de adaptação está associada à estrutura genômica, que garante a troca de genes entre as bactérias, usando para isso elementos não cromossômicos: plasmídios, transposons e até bacteriófagos. Estes últimos destroem as bactérias hospedeiras, mas podem carregar e espalhar genes bacterianos.· A causa primária é a mutação espontânea e a recombinação dos genes (reprodução), que criam variabilidade genética sobre a qual atua a seleção natural, dando vantagens aos mais aptos. As drogas atuam como agentes seletivos, favorecendo as raras bactérias resistentes presentes na população.· O uso abusivo dos antimicrobianos contribui para aumentar a pressão seletiva dessas drogas, criando ambiente muito favorável às bactérias resistentes.· A indicação indiscriminada de drogas por médicos.· A auto medicação de pacientes (toma-se na dose errada e em situações erradas como gripe por exemplo.

      Alguns mecanismo genéticos de resistências:
      1. Resistência plasmidial - Além do DNA cromossômico, as células bacterianas podem conter pequenas moléculas circulares de DNA denominadas plasmídios. Certos plasmídios possuem genes responsáveis pela síntese de enzimas que destrõem um antibiótico antes que ele destrua a bactéria. São os chamados plasmídios R (de resistência aos antibióticos). Eles também possuem genes que permitem sua passagem de uma bactéria para outra (fator F).Quando dois ou mais tipos de plasmídios R estão presentes em uma mesma bactéria, os genes de um deles podem passar para outro por recombinação gênica: conjugação, transformação e transdução. Esse mecanismo faz com que surjam plasmídios R portadores de diversos genes para resistência a diferentes

      2. Resistência cromossômica - Como a resistência cromossômica depende de mutação espontânea, evento raro, ela é dirigida quase sempre a uma só droga e os genes são transferidos com freqüência relativamente baixa. Por isso, seu impacto clínico é menor que o da resistência plasmidial. Não podemos nos esquecer ainda, que bactérias sensíveis podem receber, de graça, genes cromossômicos mutantes de bactérias já resistentes, através dos processos de transformação, conjugação e transdução.

      3. Transposons - Descobriu-se em 1974 que grande parte dos genes de resistência considerados plasmidiais ou cromossômicos estão localizados sobre transposons e apresentam as propriedades destes: disseminação rápida dentro da célula ou entre célula.Os transposons são segmentos de DNA com grande mobilidade, eles codificam a enzima transposase - responsável por sua transferência para outros segmentos de DNA. Eles são promíscuos: criam as variações invadindo diversos sítios do DNA hospedeiro, mas às vezes exageram, produzindo mutações letais.

      Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAARXQAD/causas-resistencia-bacteriana

      Felipe Faix

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  4. A resistência antibiótica, resistência a antibióticos ou resistência antimicrobiana, é a capacidade dos microrganismos de resistir aos efeitos de um antibiótico ou antimicrobiano.[1] Esta pode ser adquirida via: transformação, conjugação, transdução e mutação.
    Em bactérias aparece a partir do momento que as pessoas utilizam antibióticos menos potentes, fazendo então a seleção das bactérias mais fortes, sendo assim criada uma nova descendência bacteriológica resistente ao medicamento utilizado anteriormente. O uso indevido de antibióticos acarreta essa seleção.
    Uma das formas de resistência dos microrganismos consiste na mudança da sua constituição membranosa para que fiquem imunes a antibióticos de convivência.

    CONSEQUÊNCIAS :

    Transformação

    Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.

    Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.






    Transdução

    Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.








    Conjugação

    Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.

    O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.

    MUTAÇÃO

    Em Biologia, mutações são mudanças na sequência dos nucleotídeos do material genético de um organismo. Mutações podem ser causadas por erros de copia do material durante a divisão celular, por exposição a radiação ultravioleta ou ionizante, mutagênicos químicos, ou vírus. A célula pode também causar mutações deliberadamente durante processos conhecidos como hipermutação. Em organismos multicelulares, as mutações podem ser divididas entre mutação de linhagem germinativa, que pode ser passada aos descendentes, e mutações somáticas, que não são transmitidas aos descendentes em animais.

    Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera3.php

    Caroline Machado de Oliveira








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